The Cat Empire - Like A Drum

Gente, eu compartilhei essa música na minha página no face, e tinha que postar aqui. Minha amiga encontrou uma música de uma banda que ela gosta que fala meu nome (Marina, pra quem não sabe). Eu não conheço a banda, e só ouvi duas músicas, essa e uma outra que ela pediu pra eu ouvir, não é muito estilo musical, mas até que é gostosinha!

Magic

"Can't get over you

Still I call it magic

 

It's such a passion doom"

E se as tartarugas voassem?

Estava pensando aqui com meus botões que eu quero muita coisa, mas infelizmente nem todas as coisas que quero eu consigo. Todo mundo tem seus desejos e sonhos. E quando não os realizamos ficamos muito revoltados, tristes, bravos... Mas se as pessoas conseguissem tudo o que tem vontade, alguém teria seu direito privado.

Veja, eu gosto de alguém, mas esse alguém não gosta de mim. Se fosse como eu quisesse, esse alguém estaria junto comigo, mas contra a vontade dele. Então, ele ia fazer o que desse vontade, terminando comigo. E eu ficaria triste. Concluindo, esse sistema seria inválido, jamais daria certo. A não ser que everybody quisesse a mesma coisa. E nós sabemos que não é assim.

Então amigas tartarugas, contentem-se com suas nadadeiras, porque nunca irão voar. E eu, bom... eu também nunca vou voar...

Coisas que eu sei

"Eu gosto do meu quarto

Do meu desarrumado

Ninguém sabe mexer
Na minha confusão"

Eternamente apaixoada

Paixão é um sentimento que todo mundo sente. Pode ser por uma pessoa, por um animal, por um objeto, por uma banda, filme, etc... E eu sempre fui apaixonada por tudo, mas principalmente por pessoas. Não consigo me lembrar de períodos que não estava apaixonada por alguém nos últimos quatro anos. Sim, desde que eu tinha treze aninhos eu virei uma apaixonada.

As vezes as paixões duravam algumas semanas, poucos meses, um semestre, e em um caso chegou a durar anos. E o pior é que eu sempre ficava triste, porque nunca nenhum dos muitos caras que gostei, gostaram de mim. Eu não cheguei a perguntar (pra todos) se eles gostavam de mim, mas era batata, eu começava gostar de alguém, e ele começava a namorar.

Se não começava a namorar, pegava alguma amiga minha, se não pegava alguma amiga, pegava geral, e assim por diante. E eu sempre ficava triste, todas as noites antes de dormir eu ficava pensando "eu não quero mais gostar de ninguém!", "não quero mais ficar triste por causa de garotos!", e mais muitas coisas. Eu só queria que uma vez desse certo de eu gostar de alguém que gostasse de mim. Queria saber como é acordar todos os dias e saber que alguém gosta de você.

E agora eu continuo pensando do mesmo jeito, só que de um jeito diferente... Eu continuo pensando nessas frases,  tudo o que eu quero é não me apegar a ninguém, mas não pra não sofrer, e sim pra aproveitar. Sei lá, de repente aquela vontade de todo dia estar com uma mesma pessoa não me atinge mais. Agora eu quero ser como sempre fui, só que quero sair mais, ficar com pessoas diferentes.

Estou me sentindo como nunca me senti. Estou apaixonada, só que dessa vez é por mim! Eu quero ficar sozinha e não focar em nada a não ser nos estudos. E quero sair e poder olhar pra todo mundo sem culpa. Quero ir à festas e ficar com quem eu tiver vontade. Eu quero passar meus fins de semana lendo e assistindo seriados e filmes que gosto. Quero ter liberdade pra fazer o que quiser. E o que quero no momento, é continuar me amando!

M.

Ela me escolheu...

Nunca tive vontade de ser mãe. Nem ouvindo muitas meninas da minha idade discutindo sobre os nomes de seus futuros filhos, ou como elas irão vestir seus bebês. Nunca tive vontade de receber um presente de dia das mães, ou carregar uma criança na minha barriga por nove meses. Nem ouvir minhas tias e minha mãe dizer que não há nada melhor do que ter um filho, me fez querer ser mãe.

Mas tem uma outra coisa que sempre quis ser: madrinha. Não importa se de batismo ou de crisma, mas eu sempre quis. Porque pense comigo, você não escolhe seus irmãos, ou seus pais, mas você escolhe seu padrinho ou madrinha de crisma, e alguém escolhe você para ter um afilhado.

Escolhi minha madrinha de crisma quando tinha 7 ou 8 anos, e foi a prima L. Ela morava na ccidade onde eu moro. E hoje percebo que não existe ninguém no mundo que desempenharia a função melhor para mim do que ela. É meu exemplo, e eu quero ser como ela. Quero ser honesta e ter o caráter dela, estudar, trabalhar no que gosto, e realizar todos os meus sonhos.

E existe uma pessoa no mundo que eu sempre quis que me escolhesse para ser seu exemplo, para ser sua guia: minha irmã H. E hoje, ela colheu uma flor e quando foi me entregar me convidou para ser sua madrinha. Eu não consegui segurar e comecei chorar na hora. Minha mãe também chorou.

Vai demorar para ela ser crismada, ela nem começou ir à catequese ainda. Mas quando esse dia chegar, será um dos melhores dias da minha vida. Espero desempenhar a função da maneira mais perfeita possível, assim como a L. desempenha. E a minha pequenina será muito mais do que minha irmã. Só para constar, estou chorando enquanto ouço Lykke Li e escrevo esse texto.

Eu cantava essa música para a H. dormir quando ela era bebê.

M.

Delicada?

Outro dia em uma janta de família, ouvi minha mãe conversando com minhas tias sobre o jeito que eu e minha prima C. somos. Mamãe disse que nós duas somos muito delicadas, mas nos escondemos no estilo que assumimos, e fingimos ser o que não somos: duronas.

E eu sou obrigada a descordar da mãe, porque assim, se eu fosse delicada mesmo, eu assumiria isso. Usaria roupas delicadas, e me comportaria de um jeito delicado. Mas eu não sou assim, eu sou durona mesmo. Gosto das coisas que tenho, que uso e que faço. Quanto à C. eu não sei, mas eu não sou delicada!

M.